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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

SERÁ QUE VOCÊ É TÃO Pró-ATIVO QUANDO DIZ QUE É ?


5 QUESTÕES: SERÁ QUE VOCÊ É TÃO Pró-ATIVO QUANDO DIZ QUE É ?

Por Vanessa Baggio : Diretora de Contencioso de Massa – BAGGIO Advogados
Os próximos “cases” são “extremamente sérios” ... quase não ocorrem nos escritórios de advocacia...

Mas servem para pensarmos se somos tão pró-ativos como dizemos e pensamos que somos. (Qualquer semelhança – juro – é mera coincidência!)

Case 1 - Você precisa telefonar para um cliente e percebe que o número do sistema não atende ou está errado.

a) Você informa o solicitante da tarefa que o telefone está errado por isso, não pode atender a sua solicitação – afinal a culpa não é sua...;

b) Você manda um email para a secretária pedindo que ela faça a alteração no sistema e informa o solicitante que não pode atender – pois depende da atitude da secretária;

c) Você pega a pasta do cliente, verifica todos os documentos, joga o nome do cliente no google, faz sinal de fumaça até encontrar um telefone. Testa o tal número e já coloca uma observação no sistema que há um outro telefone do cliente em que ele realmente atende;

d) Você se vira pra achar o tal número e deixa bem claro para todo mundo que teve que deixar de fazer seu trabalho - pra procurar um simples número de telefone - porque alguém não fez o trabalho dele.


Caso 2 – Você precisa imprimir um documento e – bem na hora – acaba o tonner.

a) Você informa o solicitante da tarefa que a impressora não funciona e não pode atender a sua solicitação – afinal a culpa não é sua...;

b) Você manda um email para o gerente de almoxarifado, pedindo que ele peça para o operador de almoxarifado trocar o tonner e informa o solicitante que não pode atender sua solicitação – pois depende da atitude do almoxarife;

c) Você se dirige até o almoxarifado, pega o tonner, troca. Testa e já avisa o responsável que é necessário comprar mais tonner.

d) Você troca o tonner, mas já deixa avisado que isso não faz parte do seu trabalho.


Caso 3 – O cliente liga “soltando os cachorros”, pois faz dois dias que não consegue falar com o “fulano de tal” – seu colega de trabalho.

a) Você informa o cliente que não pertence a esse departamento e pede que ele ligue depois;

b) Você anota o recado e deixa na mesa do colega – pedindo que ele retorne;


c) Você explica ao cliente que tentará ajudar, pede que ele explique o ocorrido e promete que dará um retorno assim que conseguir falar com seu colega;

d) Você resolve o problema do cliente e deixa bem claro que além do seu trabalho você ainda tem que fazer o trabalho dos outros.


Caso 4 – Você entra no banheiro – e - justo na sua vez... Cadê o papel ??

a) Você informa dono do escritório que o papel acabou.

b) Você deixa um bilhetinho na mesa da secretária dizendo que o papel acabou;

c) Você se dirige até o almoxarifado, pega o papel. Coloca no lugar e avisa o responsável que é necessário comprar mais papel;

d) Você leva seu papel higiênico pessoal, pois é um absurdo você ter que cuidar “até do papel higiênico”.


Caso 5 – Churrasco do fim de semana com o pessoal do escritório.

a) Você cai fora. Afinal, já chega de segunda a sexta.

b) Você aguarda definirem o que você precisa levar e quem vai “lhe” levar...

c) Você se oferece para levar a farofa e os pães - e já avisa que em seu carro tem dois lugares extras;

d) Você vai, fica o tempo todo ao lado do “chefe” e já avisa que da próxima vez “tem que programar melhor”.

Seguem mais 5 dias de um especialista :

5 dicas para ser proativo

fonte : http://www.andersonhernandes.com.br/2011/01/03/5-dicas-para-ser-proativo/

Certo dicionário define proatividade como “habilidade de prever uma situação e agir antes de ela acontecer”. Ela é uma palavra que não sai de moda, tanto que está presente nos currículos e no vocabulário da maioria dos entrevistados. Mas, será que a proatividade é uma qualidade tão comum assim no mundo corporativo? A experiência mostra que na verdade as pessoas são muito mais reativas do que proativas.

Diante disso, a pergunta que surge é: Como podem os profissionais tornar-se proativos? De diversas formas, portanto vou destacar algumas dicas importantes:

Estar atento a sua volta
O profissional proativo, conforme a definição acima é um profissional que antecipa-se a situações. Deste modo, um profissional “desligado”, com baixa capacidade de observação não terá condições de identificar situações em que poderá agir.


Ter raciocínio rápido
De modo geral, a diferença de ação entre o proativo e o reativo é de alguns segundos. Por esse motivo, a capacidade de raciocínio apurada será fundamental para diferenciar-se. Uma ação proativa exige que o profissional tome decisões rápidas e acertadas.


Ter ação
De nada adianta o profissional identificar uma oportunidade, raciocinar o que pode fazer e não fazer absolutamente nada, pois a ação faz parte do jogo da proatividade. Por isso, dê atenção a ação como elemento fundamental da proatividade.


Confiar em si mesmo
É preciso acreditar que a sua decisão de agir será oportuna, pois o medo e a insegurança vai comprometer a possibilidade de ação do profissional diante de uma oportunidade. Não podemos simplesmente dizer depois que a oportunidade passou: “eu pensei nisso, mas achei que fosse muito obvio”. Confiança em si mesmo é tudo, por isso acredite em você!


Fazer um mapa mental
O mapa mental será um treinamento antecipado de situações em que poderá agir proativamente. Será uma preparação para ações necessárias que poderão surgir, ou seja, pensar no plano B, C e até o D. A questão que devemos sempre pensar é: Se algo der errado o que farei então?

A proatividade é uma habilidade que pode ser desenvolvida, mas exige esforço e ação por parte do profissional. Como grande parte dos profissionais ainda está bem atrás de uma postura verdadeiramente proativa, se você alcança-la terá um diferencial que somado a tantos outros poderá ajudar grandemente a sua carreira profissional.